A Lithium Ionic Corp. anunciou resultados do Estudo de Viabilidade Definitivo (Definitive Feasibility Study – DFS) do Projeto Bandeira, localizado no Vale do Lítio, em Minas Gerais, desenvolvido pela MGLIT, subsidiaria da companhia canadense. O estudo confirma a viabilidade técnica e econômica do empreendimento, consolidando o Brasil como uma potência emergente no mercado global de lítio.
O valor presente líquido (VPL) pós-impostos, calculado a uma taxa de desconto de 8%, evoluiu de US$ 1,31 bilhão no Estudo de Viabilidade de maio de 2024 para US$ 1,45 bilhão no estudo atualizado, mesmo com a aplicação de premissas mais conservadoras de preços, baseadas nas projeções de longo prazo da Fastmarkets.
Redução custo operacional
Nesse mesmo período, a taxa interna de retorno (TIR) pós-imposto cresceu de 40% para 61%, enquanto o prazo de retorno do investimento (payback) foi reduzido de 3,4 anos para 2,2 anos. O estudo atualizado também apresentou reduções tangíveis de custos de capital e operacionais. O custo operacional do projeto foi estimado em US$ 378 por tonelada de concentrado de espodumênio 5,2% (SC5.2).
Já o investimento inicial (CAPEX) foi reduzido em aproximadamente 28%, passando de US$ 266 milhões no estudo anterior para US$ 191 milhões. Essa redução foi possível graças a três fatores principais: a simplificação das instalações de superfície e a adoção de um projeto de planta modular comprovado com suporte da RTEK; a otimização da programação da mina, permitindo gerar fluxo de caixa mais cedo; e a seleção simplificada de frota e equipamentos, aproveitando cadeias de suprimentos locais.
Vida útil da mina
A vida útil da mina foi ampliada para 18,5 anos, em comparação aos 14 anos previstos no Estudo Anterior, resultado de um acréscimo de 6 milhões de toneladas nas reservas identificadas na campanha de sondagem de 2024. Ao longo desse período, a taxa média anual de produção deverá alcançar 177 mil toneladas de concentrado de espodumênio.
Mineração subterrânea
O plano atualizado da mina Bandeira adota a mineração subterrânea como estratégia central, garantindo o fornecimento contínuo de material de alta qualidade para a planta de beneficiamento. Essa abordagem traz como principal vantagem a redução da pegada na superfície e do impacto ambiental, já que limita significativamente a movimentação de rejeitos.
Blake Hylands, CEO da Lithium Ionic, disse em comunicado que os resultados confirmam o potencial do Projeto Bandeira como uma operação de baixo custo e alto retorno, alinhada às demandas globais por lítio sustentável. “Este Estudo de Viabilidade atualizado reflete o incrível esforço de nossa equipe e a expertise da RTEK, que juntos otimizaram todos os aspectos do Bandeira. O que já era um projeto robusto agora está ainda mais forte, proporcionando uma vida útil mais longa para a mina, menores requisitos de capital e uma economia de projeto significativamente melhor”.
Hylands disse ainda que os resultados reforçam a posição do Bandeira como um dos projetos de lítio em rocha dura mais competitivos do mundo, situado numa região reconhecida por produzir concentrado de espodumênio da mais alta qualidade. “À medida que a demanda por lítio continua a crescer para apoiar as cadeias de suprimentos globais e a transição energética, o Bandeira está excepcionalmente bem posicionado para desempenhar um papel fundamental como um fornecedor confiável e de baixo custo, “afirma o executivo.
Destaques do Estudo de Viabilidade Definitivo
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